Me deixe partirPois aqui nada restouMe deixe desistirPois a vida em mim já se acabouQuem sabe possa sentirO prazer de o balde chutarE me despedirAo essa poesia enforcarCom minhas últimas
Me deixe partirPois aqui nada restouMe deixe desistirPois a vida em mim já se acabouQuem sabe possa sentirO prazer de o balde chutarE me despedirAo essa poesia enforcarCom minhas últimas
Mergulho fundo Na minha própria imensidão Conheço o profundo, Sigo a correnteza sem direção Surfo uma onda existencial… Por um segundo A caneta com oxigênio Me enche de força vital
Toda vezQue vejo uma carta sua chegarMe sinto perder toda a sensatezSinto um borboletário se formarDentro de mimÉ como se não fosse capaz de controlarMeu coração de jardimQue se transforma
Sigo a longa estradaViajo por entre memóriasEstou determinadaA viver grandes histórias… Sigo por avenidas,Algumas bem iluminadasPor pessoas queridasE ensolaradas. Percorro vitórias,Que compõemMinhas trajetóriasE que expõemMeu eu.Mas são nas estradasEm absoluto