Oito horas todo dia
Sentamos em frente a rotina
Com a cabeça cheia de coisas vazias
Carregando o peso de nossa sina
Trabalhando por uma aposentadoria
Anos distante
Sufocamos na burocracia
De nossa mente ignorante
Os dias correm,
Os dias arrastam,
Alguns morrem
E se esgotam,
Outros vencem
E se destacam
Não paramos um só instante
Para olhar para o lado
Apenas o eu se tornou importante
Neste mundo dissimulado
Corroído cotidiano
Categories: